sábado, 6 de setembro de 2014

The Legend of Zelda: A Link Between Worlds


Fala galera! Já estava com muitas saudades de fazer análises de games aqui para o Terra das Fábulas.

Nessas últimas férias eu tive o prazer de pegar emprestado o 3DS do meu primo Vinícius, ainda bem que ele é bonzinho e empresta, outra criança de 9 anos de idade com um videogame desses jamais o faria.

E como meu primo fofinho tem bom gosto, o garoto tinha o novo Zelda, o A Link Between Worlds, que sorte a minha não?

Como viciada nessa série que sou, finalizei o game completo (com algumas dicas do priminho, tenho que admitir, mas em minha legitima defesa eu dei dicas pra ele também) com direito a 4 garrafas, 20 corações, espada melhorada duas vezes, e a terceira roupa. Gamer hardcore é assim rapaz, ta pensando oque?

O jogo foi lançado recentemente no final do ano de 2013.

Agora vamos logo aos finalmentes!





A HISTÓRIA:

O universo para quem já conhece a série, é o mesmo de A Link to the Past. (resenha mais do que aguardada por mim, que acreditem, ainda não finalizei e que por questão de honra me recuso a fazer qualquer análise sem antes ter completado o game)

A história de A Link Between Worlds, é uma continuação da história vista em A Link to the past. E como o jogo da série merece, tudo começa quando Link acorda de um sonho terrível com um garotinho gritando em seus ouvidos, o filho do ferreiro, e como Link trabalha para seu pai, ele vai até o emprego para mais um de seus serviços. Ao chegar lá, descobre que está atrasado para entregar uma espada que pertence ao capitão da guarda real.

O Ferreiro e sua família, no centro o Guri que acorda Link

Ao chegar a igreja, Link se depara com uma cena um tanto quanto bizarra e inesperada, um misterioso e esquisito homem chamado Yuga se encontra com Seres (nova personagem) aprisionada dentro de um quadro, e o capitão da guarda pintado na parede!

Capitão da guarda real de Hyrule, transformado em pintura por Yuga

Como é de se esperar, após ser derrotado pelo vilão, Link vai de encontro ao clássico mago que tudo sabe, Sahasrahla, que lhe explica que a única forma de adentrar o castelo de Hyrule tomado pelo campo de energia maligna de Yuga, é com a Master Sword, escondida nos confins da floresta e para isso, Link precisa das três pedras espirituais, que podem ser encontradas em templos espalhados pelas terras de Hyrule.

O mago Yuga, o novo vilão do momento

Então nosso aventureiro segue pra mais uma de suas missões mais do que clássicas.

Devo lembra-los que, após o perturbador encontro com Yuga, Link acorda novamente em sua casa com a presença de um inquilino mais do que inconveniente e misterioso, o super carismático Ravio, que lhe dá de presente um bracelete que, até o momento, Link não sabe para que serve...

Ravio, super misteriosos, inconveniente, mas muito carismático e divertido.


O GRÁFICO:

Lindo.

Sério, o jogo é muito fiel ao clássico A Link to the Past.

Todo o mundo é igual, super fiel, mas com aqueles retoques mais do que merecidos garantidos pela melhor capacidade gráfica do 3DS em cima do SNES.

As cores são todas bem vivas e intensas, tudo é arrendondado e sem efeito pixelado.

Devo lembra-los que esse Zelda foi lançado para um 3DS, e nada mais legal do que joga-lo em 3D. Não se iludam, por mais legal que seja, o 3D te deixa enjoado depois de um tempo, não é nem um pouco recomendando usar esse efeito por muito tempo, parece que faz mal pra saúde mesmo, vou pesquisar mais sobre isso. Mas enquanto e dava conta, usava, e o efeito nesse game ficou muito bom! Inclusive, algumas mecânicas até se aproveitam desse efeito, alguns puzzles e boss ficam mais fáceis quando você aciona o 3D do jogo.




A JOGABILIDADE:

Impecável. A resposta dos movimentos é excelente, os botões muito bem colocados, instintivos.

A serve para confirmar conversas, segurar e levantar itens, bem como empurrar. B é o botão responsável pelo ataque da espada, ao segura-lo o Link continua com a opção de dar a espadada giratória, tão famosa.

Y e X são os botões para usar itens equipados do seu inventário, você decide em qual local e qual item vai ficar em cada botão.

R fica por conta de ativar o escudo, quase não usei esse botão, sou meio v1d4 l0k4 nesse jogo, prefiro simplesmente desviar correndo.



As demais funções do menu usando a caneta touch do 3DS.

Você pode abrir o inventário onde ficam seus itens, usando a caneta, você pode reconfigura-los, coloca-los onde você prefere, simplesmente customizar sua configuração.

Também é possível acessar outro menu, onde ficam os seus itens de missão, quantos pedaços de corações você tem e quantos faltam para completar um coração, quais pedras espirituais ou medalhões de sábio você já pegou, itens de melhoria, itens ativos, etc.

No canto inferior esquerdo, logo após os menus de inventário, se encontra um sino, uma novidade bem legal.



Ao passear por Hyrule, você encontrará uma simpática bruxa, uma bruxinha jovem, que oferecerá seu serviço de transporte por voo de vassoura. Sempre que você tocar o sino a vassoura vai aparecer para leva-lo a onde quer que você queira. Para ter acesso aos locais, você deve ativar uma espécie de "galo dos ventos" que também serve como ponto para salvar o jogo.



Ainda na laterão esquerda, é possível dar um zoom no mapa, colocar "marcadores" no mapa para eventuais referência, podendo diferencia-los em até três cores, e outra novidade... Os Maiamais.

Assim como no Zelda Ocarina of Time, você tem que coletar 100 skulltulas, aqui você tem os Maiamais, filhotinhos de polvo rosa. (Sim... é tudo muito fofinho) Eles estão espalhados e escondidos pelo mapa, mas é possível saber quantos Maiamais estão escondidos pelo mapa, apesar de não saber exatamente onde eles se encontram.

Para cada 10 maiamais coletados, a mamãe maiamai te oferece uma melhoria em um dos seus equipamentos, e eu super recomento, melhora-los fez toda a diferença no meu jogo, muitos boss ficaram muito mais fáceis.



Mas o detalhe maior fica por conta da grande novidade, lembra quando eu falei pra vocês que Ravio deu de presente para Link um bracelete? Então, quando Link enfrenta Yuga pela primeira vez, Yuga também o transforma em uma pintura na parede assim como fez com o capitão da guarda. Então o misterioso bracelete ativa seu efeito, e Link emerge da parede novamente como uma pessoa de carne e osso.



Descoberta a função do bracelete, os jogadores tem acesso àquela que foi uma das mecânicas de jogo mais divertidas e criativas que eu já vi na vida, a possibilidade de se transformar em uma imagem 2D para resolver puzzles, visitar locais impossíveis sem essa transformação, e tudo mais.

Fora que a estética e designe das pinturas é genial, com uma personalidade enorme. Parabéns pra equipe que desenvolveu os concept art, eles estão de parabéns.



A TRILHA SONORA:

Preciso comentar? Mesmo? É um espetáculo.

Nossa a Nintendo super se superou dessa vez. (Mentira, ela não fez menos do que a obrigação, esperando um jogo de peso como esse.)

Eu quero que vocês imaginem todas as músicas clássicas do jogo, remasterizadas, com instrumentos novos em alta "resolução" se é que eu posso falar isso de um som. É isso!

Só pra vocês sentirem o nível da qualidade, vou comparar as músicas do clássico para SNES com as do 3DS:


Muito bem, a trilha do jogo para SNES é muito boa, até surpreendente para a qualidade da época, mas isso não se compara a uma obra prima como essa que vou lhes mostrar em sequência:


Gente, sério, escutem esse violão e esse violino, da até vontade de chorar de emoção eu sei, eu sei, fã é assim né? A gente se emociona por qualquer coisa.

Também devo levar em consideração os outros efeitos da trilha, como por exemplo sonoridade de espadadas, vasos se quebrando ao arremessa-los na parede (quem nunca? Link o visitante inconveniente, entra na casa dos outros, quebra os vasos, pega o dinheiro...) e principalmente, quando link se transforma em uma pintura.



Gente! O Link quando se transforma em uma pintura tem um dos efeitos sonoros mais legais possíveis! Vocês já ouviram música de baixo de água? Não é desse jeito. Já ouviram música de vinil? Ainda não é isso. O som do Link entrando na parede se assemelha a ouvir música de vitrola em um restaurante 50's bem grande mas vazio. Deu pra imaginar isso? Não? Então joguem e vocês vão entender! (Procurei vídeo no youtube, mas não achei para mostra-los isso, que pena)

E é claro, para fechar com chave de ouro das trilhas sonoras, as músicas que são tema de personagens! Lógico que a minha favorita é a do vilão Yuga.

O jogo realmente mantém todas as músicas clássicas de se esperar de uma série Zelda, ainda mais continuando o segundo melhor jogo da série o A Link to the Past, que só perdia para Ocarina of Time em minha opinião. Mas ele também possui personagens novos, masmorras novas, e justamente por isso, algumas músicas novas.

Vou colocar aqui pra vocês as minhas músicas favoritas, espero que vocês gostem:


E por último! Vilão, porque vilão tem que ser bom...quer dizer, mal, é deu pra entender.



DIVERSÃO:

Normalmente nesse tópico eu falo do quanto é divertido jogar o jogo e tudo mais. Mas dessa vez acho que a essa altura do campeonato ficou claro o quanto o game é divertido e vale apena, então vou dar enfase a mais um detalhe importante, o jogo possui minigames!

Além deles servirem para conquistar certos itens como garrafas ou corações, ou até mesmo melhorias para suas armas e roupas, os minigames estão aqui para nos divertir, e também, para competir entre amigos para ver quem é o melhor. (Isso não pode faltar, eu tenho a minha imagem de fã viciada pra zelar)

Em A Link Between Worlds, existe o minigame de fugir das galinhas, você entra no que seria uma espécie de cercadinho, e vários Cucos voam em sua direção, em 30 segundos você deve se desviar de todos, se conseguir, ganha um prêmio. Contém diferentes níveis, do mais fácil até o mais difícil.

Corrida de coleta de rúpias. (Rupees do original em inglês) Aqui você tem 50 segundos para coletar o máximo de rúpias que você puder, se você ficar mais do que 50 segundos, você não pode levar as rúpias conseguidas embora, até fácil não? Mas tem um detalhe, não há contador de tempo, então você precisa contar sozinho por conta. Esse tem uma certa dificuldade, possuindo dois níveis, um em Hyrule e outro em Lorule.

Baseball. Basicamente você joga baseball com uma galerinha, você tem ao todo 20 tiros/bolas, e deve marcar o máximo de pontos que conseguir. Para isso, você usa o controle para direcionar a sua tacada, o local para onde vai a bola depende da onde você posiciona o direcional, e do tempo que você espera até rebater (oque?) sim, isso mesmo, esse minigame é bem difícil. Se sua bola destruir vasos comuns você soma 1 ponto, se destruir um vaso dourado, soma 10, se acertar um pássaro voando 20, e se acertar um caranguejo novos vasos surgem para mais opções de ponto. É gente esse minigame me deu dor de cabeça.



E por último corrida! É possível conseguir sapatos de corrida, e com eles participar de um minigame onde você deve chegar ao local combinado em um intervalo bem curto de tempo. Não é tão divertido assim, só fiz pra conseguir corações, por favor não me julguem.

Mentira, corrida não era o último. O jogo também te apresenta a opção de desafios do Dark Link, não dei bola nenhuma pra esses desafios, mas... conversando com um homem na vila Kakariko, você pode marcar um duelo contra outros Links, basta encontra-los no ponto de encontro marcado (que pode ser em qualquer lugar, qualquer lugar mesmo!) e enfrenta-lo com oque você tiver equipado. Para cada vez que você derrota o Dark Link você ganha dinheiro e libera achievments, por exemplo, ganhar uma luta usando o gancho, ganhar uma luta usando o arco, ganhar mais de 10 lutas, e por ai vai.

Como falei, admito, não dei bola pra isso, foquei 100% em zerar o jogo, até porque o videogame não era meu, e eu já estava abusando da boa vontade de uma criança, então calma lá né?



FATOR REPLAY:

O fator replay pra quem não sabe, é a vontade de jogar o jogo novamente após te-lo jogado ou até mesmo, finaliza-lo.

Bom gente, levando em consideração que foram 5 dias com o DS quase que colado em minhas mãos, acho que por conta de sentir vontade de jogar novamente esse aqui já tem nota 10, agora, quanto a finalizar novamente... eu toparia, fácil! E ainda tentaria novos records de fã xarope, como zerar com apenas 3 corações, ou zerar em 2 dias, essas coisas.

Hyrule / Lorule


E AI CAROL? OQUE QUE ACHOU?

Nossa se depois dessa rasgação de seda alguém aqui tem dúvida de que eu adorei, tudo bem, eu falo, eu adorei!

Confesso que ao jogar eu senti aquela pontada na consciência me dizendo: "Veja Carolina, esse novo Zelda é melhor do que o seu Ocarina of Time, admita! Lançaram um Zelda melhor do que o que marcou sua infância, aceite, resista..." NUNCA!

Ainda não, mas... chega aos pés com força, gostei mais dele do que do A Link to the Past, eu juro!

A única coisa que faltou ser comentada aqui foi a dificuldade do game, ele possui duas opções, normal e heromode, finalizei na normal e achei a dificuldade bem agradável, desafiadora, sem ser de fato difícil. (Lembrem-se, difícil pra mim é quando da raiva! É quando você xinga o jogo, é quando você perde a vontade de jogar por um tempo pra esfriar um pouco a cabeça) E eu cheguei a soltar uns xingamentozinhos as vezes, mas só as vezes ta.

E por fim, além de super recomendar esse jogo não só para quem curte a série, como pra quem nunca jogou Zelda, ele é um excelente começo! Fica aqui pra vocês o trailer, babem no Link entrando na parede, babem.


[...]

E ai galera, gostaram da resenha? Eu pelo menos adorei escreve-la.

Como falei, estava morrendo de saudades de falar de games por aqui, e fiquei com uma dúvida, vocês gostam de gameplay, eu nunca gostei, então não sei se as pessoas gostam.

Porque eu estava seriamente pensando em gravar alguns vídeos aqui para o blog, mas focados no tema é claro, Cogitei até mesmo chamar esse meu primo Vinícius para gravar alguns vídeos, ele joga muito bem, e é de uma geração diferente da minha, seria diferente.

Outra coisa que poderia fazer, seriam gravações de jogos antigões, mas do fundo do baú mesmo, daqueles que male male a gente consegue instalar nos computadores por rodarem em DOS.

Oque vocês acham?

Logo mais farei uma enquete sobre isso, por enquanto é só.

Até mais.



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