domingo, 16 de fevereiro de 2014

Mortal Kombat - Conquest

Fala galera, como alguns já devem ter notado esse mês de fevereiro eu peguei a série Mortal Kombat pra cristo e dando continuidade as resenhas desse universo que é sim representante do gênero fantasia, agora eu vou falar do seriado.

Lá na época de 1990 e guaraná caçulinha com pokemon na tampa (mentira só um pouquinho antes disso) a Warner produziu um seriado inspirado nos jogos do MK, chamada Mortal Kombat Conquest.

Lançado em 1998, a série conta a história que antecede o primeiro game da série, como se fosse uma espécie de 'MK o Início', sendo seus personagens Kung Lao (o famoso lançador de chapel, o ascendente de Liu Kang que ganhou sua imortalidade de presente dos Elder Gods por ter vencido o MK na sua época), Raiden (o guardião do reino da Terra desde sempre) e seus amigos Taja e Siro.




A HISTÓRIA: 

Tudo começa com o Mortal Kombat, Kung Lao se vê como a última esperança da Terra para salvar o seu reino, no combate final ele enfrenta ninguém menos que Shang Tsung ainda jovem, e o derrota.

Ao ouvir o anúncio de Shao Kahn com as famosas palavras 'finish him', Kung Lao decide mostrar misericórdia a Shang Tsung, para mostrar a todos que o reino da Terra é um lugar bom.

Por ter perdido a luta para o nosso herói, Shang Stung é punido por Shao Kahn que o aprisiona em um plano do universo e o condena a passar a eternidade por lá. Revoltado, o feiticeiro engolidor de almas decide se vingar de Kung Lao, une suas forças a Vorpax, uma misteriosa mulher que se encontra também aprisionada por Shao Kahn.

De volta ao reino da Terra, Kung Lao decide pedir a mão de Geneviere, sua amada, em casamento. Nesse meio tempo, o monge conhece Siro e Taja, e os eventos que se seguem após o envio de Scorpion para a Terra pro Shang Tsung acabam por mudar suas vidas para sempre.



A SÉRIE:

É tão raro eu fazer resenha de série que eu quase escrevi 'o filme' aqui no lugar, mas enfim...

A série contém atores interessantes, um bando de anônimos da qual eu nunca ouvi falar. A atriz que faz a Taja eu tenho a impressão de já ter visto aquela cara em outros pescoços, mas só. Porém, eles são bons sim. Pelo menos muito melhores do que os atores dos filmes, além disso, esses caras aqui são artistas marciais mesmo, ou pelo menos os produtores tiveram a decência de arrumar dublês bons nas horas das lutas porque as lutas são realmente legais.

Falando em lutas, não vou dizer que são bem coreografadas ou bem gravadas, porque hoje a galera faz coisas muito mais impressionantes, mas que realmente a galera mandava bem, há isso esse povo mandava. E são chutes bonitos, acrobacias, golpes improváveis de se ver em um combate real mas que em uma cena de seriado ficam impressionantes de se ver, e afins.

Além disso, o pessoal fez uma seleção bacana no que diz respeito a aparência dos atores, o pessoal é bonitão, mulheres e homens atraentes e com um apelo visual significativo. O figurino ainda é fraquinho, mas já melhor do que o dos filmes sem dúvida.
Shang Tsung

É interessante notar que os personagens trocam de roupa, é quase que imperceptível, mas eles mudam as camisas que eles usam apensar de estarem sempre com a mesma calça e o mesmo sapato. E falando em roupas... porque diacho Kung Lao é um monge com topete a base de gel é uma pergunta que eu nunca terei resposta. A galera nessa época não dava muita importância pra verossimilhança em termos de série né? Vejam Xena por exemplo, a mulher devia ter uma máquina do tempo, ela ignorava a lógica das eras. E o mesmo acontece com o MK Conquest, os caras estão em que ano? Em que lugar da Terra? Que canto do planeta tem aquela vegetação, aquela arquitetura, pessoas com aquele fenótipo e usavam aquele tipo de roupa? Sério, onde diacho fica o templo da luz? (No seriado da Xena, enquanto ela passeava pela Grécia, a vegetação era típica de clima temperado e não mediterrâneo, e pra completar o pacote bizarrice, as casas tinham partes feitas de bamboo, duvido sua lógica explicar isso)

Já falando em trilha sonora, opa que aqui a qualidade mantém, a galera usa uma trilha sonora também muito legal, é como se fosse uma marca registrada da série MK, tem que ter músicas boas.

Mas nem tudo são flores, o roteiro é muito fraco. O pessoal coloca vários personagens, faz inúmeras referências, por ser uma série há todo um tempo para se construir os personagens e tudo mais, mas ainda assim, a trama de uma maneira geral é fraca, não empolga.

Infelizmente, o seriado está perdido no tempo, ele não teria condições de competir com as jogadas de câmera e afins das séries modernas. Até temos alguns defeitos especiais inclusos, mas são ruins de qualquer maneira, melhor deixar eles pra lá.



E AI CAROL? OQUE QUE ACHO?

Pocha a série era legal sim! Uma pena que tenha tido apenas uma temporada. Se eu recomendo assistir? Apenas se você for fã de MK porque é fraquinha, é divertida, mais fraquinha.

E isso até me fez perguntar novamente, por onde andam nossos artistas marciais? Cadê esses atores?

Vejam então o trailer da série, e pensem com carinho se vale ou não apena ver, é divertido de qualquer maneira:


[...]

E por hoje é só gente, semana que vem a gente se vê novamente nesse mesmo horário nesse mesmo canal.

Só pra lembrar mais uma vez, porque isso é importante, tem uma enquete rolando aqui no blog e o resultado dela é muito importante pra determinar a maneira como eu vou guiar as postagens de agora em diante. Então votem para me ajudar a saber oque vocês preferem!

Até mais.



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